Continente Antártico era atingido por incêndios frequentes durante a era dos dinossauros

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Publicado em 16/04/23 às 06:57

O continente Antártico é hoje um ambiente inóspito. Coberto por vastas áreas de gelo, seu solo guarda registros de um período em que sua superfície era coberta por grandes florestas e dominada por várias espécies de dinossauros. Um desses registros é com relação as florestas.

Em um novo artigo publicado nesta última sexta-feira (14) na revista Frontiers in Earth Science, a paleobotânica brasileira Joseline Manfroi, em parceria com pesquisadores chilenos, revelaram a descoberta de carvão vegetal fóssil no solo da Ilha Rei George, localizado no sul da Península Antártica.

Esse carvão é resultante do processo de carbonização causado por incêndios ocorridos durante o período Cretáceo, período esse em que a região da Antártida era coberta por vastas áreas verdes que incluíam predominantemente araucárias e pinheiros.

antartida periodo cretaceoImagem/Frontiers in Earth Science/Reprodução

A origem do fogo que resultou na queima da floresta e no processo de formação do carvão vegetal é proveniente de vulcões. Durante o Cretáceo, o continente antártico possuía vários vulcões que, ao entrarem em erupção, desencadeavam grandes incêndios florestais, não por conta da sua lava, mas sim pelas nuvens de cinzas aquecidas que caíam em folhagens secas.

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